Mais palavras sobre a crise, para quê ?



«Não pretendamos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la».


Albert Einstein

Publicada porSilva à(s) 14:20  

4 comentários:

Anónimo disse... 7 de março de 2009 às 08:36  

O Einstein era FÍSICO. o Bono é cantor.

Nada proíbe o Enstein de cantar ou ou Bono de explicar a relatividade, mas duvido que alguém tome isso a sério.

Tal como a falarem de economia.

js

Anónimo disse... 9 de março de 2009 às 05:51  

Caro José Simões, permita-me que lhe diga que esse seu comentário é extramente redutor. Em minha opinião, é da multidiciplinaridade que nascem as boas ideias e as novas oportunidades. Para mim este texto tem verdades inquestionáveis.
Quando se fala de crise não é só a crise económica e financeira mas também a crise de valores. Quem nunca sentiu algo parecido com crise na sua vida familiar e mesmo no seu trabalho e dia a dia? Não acha que este texto responde na íntegra a todas essas questões? A mim parece-me que devemos alargar horizontes e pensar de uma forma mais abrangente, sem pré conceitos (diferente de preconceitos.
Parabéns Pedro por nos teres relembrado este texto tão actual.

Anónimo disse... 9 de março de 2009 às 14:57  

"multidiciplinaridade"

A multidiciplinaridade tem limites.

Poderá o Bono na actualidade dar uma contribuição para a Física. Não.

Poderá fundar uma orquestra, colaborar na construção de uma novo instrumento, fazer teatro? Não vejo porque não. Isso seria multidiciplinaridade

José Simões

Anónimo disse... 9 de março de 2009 às 16:04  

confesso que também não gosto muito de adágios nem de frases que se auto-legitimam pelos seus autores

ultimamente têm aparecido muitas por aí e algumas até no Mercado Puro

mas, se é certo que elas não valem mais por terem sido por quem foram, também nao valem menos

importará, por isso, discutir os as palavras, as ideias e os conceitos sem estarem inquinadas pelo vício de autoria

ora, assim sendo, esquecendo o Einstein, o que tem o texto de tão errado? abra-se a discussao às ideias :)

Filipe

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